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História da Jukebox

A Jukebox é uma máquina de música que funciona com pagamento através de moedas, fichas ou notas, geralmente utilizada em ambientes públicos onde as pessoas pagam pela reprodução da música desejada.

Máquinas de música operadas por moeda existem desde o século 19, em muitas formas, desde os pianos automáticos ou pianolas, equipados com moedeiros, até caixas operadas com rolos de papel perfurado, discos de metal cilíndricos, como o “cilindro fonográfico de Edson”.

Estes equipamento evoluíram para gramofones e fonógrafos operados a moeda, com a música emitida por tubos. Já no século 20, surgiram máquinas contendo carrosséis de discos e que permitiam a seleção da música pelo usuário, como a patenteada em 1918 por Hobart C. Niblack, que foi o primeiro instrumento semelhante a uma jukebox atual. Em 1928, Justus P. Seeburg produziu uma máquina contendo caixas de som, um tocador de discos e um instrumento que possibilitava a seleção das músicas, operado a moedas, denominado “audiofone”, com um carrossel horizontal.

Outras máquinas se seguiram, com versões de carrossel vertical, aumentando o número de discos possíveis de serem armazenados e melhorando a capacidade de som pelo desenvolvimento de caixas de som mais potentes.

O termo Jukebox apareceu entre os anos 30 e 40, nos Estados Unidos, derivado do termo “juke-joints” que significava um bar onde as pessoas dançavam. Em 1946 saiu o modelo 1015 da Wurlitzer, sendo um grande sucesso publicitário. Foram produzidos cerca de 56.000 exemplares. Com sua forma arredondada e com tubos de bolhas e cores atraentes essa permaneceu como um arquétipo da Jukebox. Era uma máquina modesta capaz somente de ler 24 discos de uma só face.

O disco de 78 rotações foi utilizado até 1950, ano onde a empresa Seeburg fabricou um aparelho que utilizava discos de vinil de 45 rotações. Nessa época quatro grandes companhias, nomeadas “big four” disputavam o mercado americano. Eram estas Wurlitzer, Seeburg, Rock-Ola e AMI.

Nos anos 90 o disco de vinil foi substituídos pelo CD e estes cederam lugar às atuais máquinas digitais tocando MP3, aumentando enormemente o número de títulos musicais que ela poderia armazenar.